quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Associação Académica da Universidade do Minho Aprova em RGA a Presença na "Marcha Pelo Ensino Superior"

A AAUM também aprovou a ida/participação na Marcha pelo Ensino Superior, em Lisboa, dia 17 de Novembro, na sua Reunião Geral de Alunos, realizada ontem pelas 16h00.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Associação Académica da Universidade de Lisboa Marcará Presença na "Marcha Pelo Ensino Superior"

in: "Associação Académica da Universidade de Lisboa" - http://www.aaul.pt/

"Comunicado

Quarta, 11 Novembro 2009 11:28


“MARCHA PELO ENSINO SUPERIOR”

A degradação do Ensino Superior é hoje uma realidade incontornável. Devido a uma política de desinvestimento sucessivo por parte do Governo, as Faculdades sofrem uma crise de financiamento sendo que as propinas dos estudantes servem meramente para despesas de funcionamento, ao contrário do que a Lei prevê. Temos serviços a funcionar a meio gás, cantinas e bibliotecas encerradas para poupar recursos; um parque escolar degradado, não só ao nível do conforto e da higiene, mas constituindo já um perigo real para os estudantes que o utilizam; e um sistema de acção social que não abrange todos os que dele necessitam e que mantém o modelo de atribuição de bolsas por escalões, promovendo a iniquidade.
E é esta a realidade que os estudantes muitas vezes ignoram. A organização das Universidades imposta pelo RJIES resultou num efectivo afastamento dos estudantes da gestão das Faculdades que leva a um igual distanciamento dos seus problemas. Os estudantes estão a ser transformados em meros utentes, retirando-lhes o papel de elemento essencial no funcionamento das Universidades.
A crise de representatividade que assola o nosso país tem que ser combatida e para isso é necessário que todos tomem consciência, primeiro do modo de funcionamento das instituições em que estão inseridos e, segundo, dos problemas específicos que as afectam. Cabe aos estudantes do Ensino Superior especial responsabilidade, na medida em que sempre foi nas Universidades que se pensou o futuro. Não mais podemos continuar inertes e amorfos como até agora.
Optámos nos últimos anos por soluções de diálogo sem que houvesse a mínima abertura por parte do Ministério, está na hora de fazer mais. A manutenção de Mariano Gago como titular da pasta do Ensino Superior é uma afronta para todos nós que temos mantido as iniciativas políticas dentro das Universidades. O programa de Governo não acarreta qualquer esperança ao quase ignorar os principais problemas da Universidade Pública. Está na hora de fazermos mais e de mostrarmos que discordamos com esta forma unilateral de impor políticas educativas.
Apelamos, por isso, aos estudantes da UL que se juntem a nós numa acção de rua que visa alertar para os principais problemas do Ensino Superior, salientando aquilo que queremos que seja feito. Seguindo o lema “Não somos contra, somos por um Ensino Superior de Qualidade” pretendemos marcar a diferença para com o mero protesto e fazer uma Marcha pelo Ensino Superior que aponte soluções concretas para os problemas que detectamos. Terça-feira, dia 17 de Novembro marcharemos desde a Cidade Universitária até ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para entregarmos as nossas propostas a quem tem a obrigação de fazer melhor."

http://www.aaul.pt/

terça-feira, 10 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Notícias na Imprensa sobre a Marcha pelo Ensino Superior

Notícia d'A Cabra - Jornal Universitário de Coimbra

"
Na Assembleia Magna (AM) desta quarta-feira aprovou-se a moção de marcha pelo ensino superior, no próximo dia 17 de Novembro, entre a Cidade Universidade e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior" ler mais aqui

Notícia da Rádio Renascença

"Os estudantes de Coimbra voltam à rua no próximo dia 17 para chamar a atenção da opinião pública para os problemas que se vivem no ensino superior." ler mais aqui

Marcha pelo Ensino Superior - 17 de Novembro Lx 15h



MOÇÃO


O Ensino Superior português vive, nos nossos dias, tempos conturbados a que urge dar resposta, para que, definitivamente, Portugal possa entrar num ritmo de convergência constante com os países mais desenvolvidos.

O facto de as Instituições de Ensino Superior estarem claramente sub-financiadas impede desde logo que essas mesmas possuam as condições necessárias para alcançarem o reconhecimento e a excelência a nível internacional, ficando simultaneamente menos capazes de responder ao desafio da competitividade global.

Não podemos compactuar com a atitude dos actuais responsáveis governamentais que transformam o sub-financiamento numa arma política, fazendo com que o estrangulamento do Ensino superior leve as Instituições a enveredar por um Regime Fundacional, o que para nós não é senão uma desresponsabilização do Estado em relação ao Ensino Superior, algo que é para nós inaceitável.

A par disto, e não menos preocupante é a sucessiva diminuição do financiamento dos Serviços de Acção Social, entidade essencial no garante das condições mínimas de frequência no Ensino Superior.

Não menos importantes, são as questões como o ensino tutorial, como os incentivos e apoios à mobilidade internacional dos estudantes e como a melhor e mais rápida inserção no mercado de trabalho dos recém-licenciados, objectivos da Declaração de Bolonha que ainda não foram minimamente implementados e que para nós representariam um forte melhoramento no actual sistema de Ensino Superior.

Tendo em conta todo este retrato, é da maior importância que a Associação Académica de Coimbra apresente a sua visão para um Ensino Superior de qualidade, capaz de responder às exigências dos tempos modernos.

Adoptando mais uma vez o lema “Não somos contra, somos por”, é tempo de demonstrar mais uma vez à sociedade que a causa estudantil não é uma causa sectária, mas sim uma aposta no desenvolvimento do país.

Assim, os estudantes reunidos em Assembleia Magna aos quatro dias do mês de Novembro do ano de 2009 deliberam:


- Realizar uma marcha, intitulada “Marcha pelo Ensino Superior”, a realizar no dia 17 de Novembro (Terça-Feira), que terá inicio na Cidade Universitária, terminando no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A mobilização será feita diariamente nas faculdades, através da tradicional distribuição de flyers e cartazes, de intervenções nas aulas e do uso das novas tecnologias.